sábado, abril 30, 2005

Lost in cheap delirium


Zero7

"Fancy a big house
Some kids and a horse
I can not quite, but nearly
Guarantee, a divorce
I think that I love you
I think that I do
So go on mister, make Miss me Mrs you.

I love you, I love you, I love you, I do
I only make jokes to distract myself
From the truth, from the truth."

sexta-feira, abril 29, 2005

Chose Sauvage


"Danae" Gustav Klimt (1862 - 1918)

"Taxi taxi hotel hotel
I got the whiskey baby
I got the whiskey I got the cigarettes
Automatic taxi stop
Electric cigarette love baby
Hotel rock'n'roll the discoteque
Electric super sex"

Super Sex - Morphine

quinta-feira, abril 28, 2005

I am an antichrist...


hello shitty

I am an antichrist
I am an anarchist
Don’t know what I want but
I know how to get it
I wanna destroy the passer by cos i
I wanna be anarchy !

quarta-feira, abril 27, 2005

The Life Aquatic with Steve Zissou


Zissou

David Bowie revisitado por Seu Jorge! :)

terça-feira, abril 26, 2005

A chata da C. pediu-me para responder a isto. E não ela não é chata, mas achei por bem deixar alguma informação extra sem ser o solitário C.

1- Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

Hum... a combustão expontânea nunca foi ideia que me seduzisse muito. Mas como por vezes sinto que vivo numa espécie de twilight zone acho que a pergunta é pertinente. Seria um qualquer livro do Paulo Coelho. Fogueira com eles!

2- Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por uma personagem de ficção?

Pelo Chico quando li o primeiro livro da colecção "Uma Aventura..." Pensando bem, acho que escolhi mal, o pastor alemão atrai-me muito mais nos dias que correm. Grande Faial.

3 - Qual foi o último livro que compraste?

É melhor responder os últimos livros que comprei: "Memória das minhas putas tristes"; "A Jangada de Pedra"; "Budapeste"; "Woody Allen - Prosas completas".

4- Qual o último livro que leste?

"Viver para contá-la" e "Anjos do Universo".

5- Que livros estás a ler?

A brochura, aliás a grande brochura do Lisboa à Letra - Trabalhos premiados 2004/2005. Recomendo vivamente. Mas vivamente mesmo mesmo.

6- Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?

Livros de auto-ajuda.

7 - A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?

Para ser franca, duvido que alguém que eu estime me vá responder a isto... quem responde a estas coisas são sempre pessoas pouco recomendáveis, sim! como é o meu caso... mas possivelmente ao Ratzinger (acreditem ou não este fulano tem clubes de fans!) , ao Bono Vox (tragédia das tragédias: este também!) e ao Regy, tu sabes quem és...

segunda-feira, abril 25, 2005

Tanto Mar...

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo pra mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também que é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Chico Buarque

Festa da Música

Lisboa, 23 de Abril '05

...uma mulher seduz a nuca com os seus dedos, o doce suave na ponta do polegar que roça com um quase amor a pele. Um homem pesado que decompõe a postura à cadeira com demasiada facilidade e gera os consequentes barulhos. O nariz torcido de um homem de feitio velho, que possui um sentido de premonição do barulho que num futuro próximo irá ocorrer, seja o soluço a medo, ou a tosse cinzenta de outro alguém. No palco, a música pinta. Um violino que achei mais tarde na sala maior do CCB. Um violoncelo de cabelos massivos. Um piano feito de pessoa escondida. E alguém transparente que só tem de folhear. Um trio já assistido, mas feito agora de sons recentes.

Vive la fête!

domingo, abril 24, 2005

Things behind the sun


Oh, how they come and go...

I saw it written and I saw it say
Pink moon is on its way
And none of you stand so tall
Pink moon gonna get you all
It's a pink moon
It's a pink, pink, pink, pink, pink moon.

sábado, abril 23, 2005

Cable in the Sky


tuxedomoon - forum lisboa

O centro gravitacional conheceu morada em Lisboa por uma noite.

sexta-feira, abril 22, 2005

Here is a song from the wrong side of town...

(...)
Here is a page from the emptiest stage
A cage or the heaviest cross ever made
A gauge of the deadliest trap ever laid

And I thank you for bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I’ve found that I belong here
(...)

segunda-feira, abril 11, 2005

Cidade Oculta

A chuva faz-se de gotas na janela pasmada do meu quarto. O céu cinzento nega a luz à cidade. Lá fora vive uma Lisboa em paz armada com o seu pequeno mundo. Espreito pelo vidro pingado e encontro numa outra janela um suposto casal. Ela tem cabelos densos acastanhados, pele clara, um sorriso aberto e por momentos parece-me feliz. Ele tem um ar austero, óculos que lhe carregam as sobrancelhas grossas, mas sorri por ela. Lá dentro mora uma cidade oculta, menos cinzenta que a minha. Ao que parece preparam-se para sair e perderem-se na chuva. Ela tem ar de Sofia e ele de Afonso. A Sofia da pele alva e o Afonso do sorriso consequente. Ele toca-lhe a medo, mas depressa o perde, quando a mão dela procura a dele. O roçar de peles distintas implica o olhar fixo. Acontece a sombra do beijo. Os cabelos dela conhecem as sobrancelhas dele já faz tempo. Aquele tempo que não se mede em segundos ou minutos, o tempo do déjà-vu recorrente, do sentir que é. Os lábios são interrompidos pelo irritante som de um telefone dos antigos. Sofia corre em passos curtos até à sala e Afonso cola-se à janela seguindo com o polegar os pingos de água que a pintam. Então recorda-se do Renault 12 do pai onde ganhou o vício de seguir gotas alheias com os dedos ainda rechonchudos. A década de 70, onde ouviu falar de políticos carunchosos que cessaram num dia maior de Abril, o vencer do poder da palavra e da vontade, como dizia a mãe. O Vilar de Mouros, outra revolução, mas esta lá em casa. O mano mais velho teimou em querer ir ao festival, embora a custo, o discurso politizado lá lhe valeu a ida. E ainda, a primeira e marcante ida ao cinema de adultos, o cinema a sério, onde viu “Bonnie e Clyde”, que gerou uma busca diária de “a rapariga”, aquela com que iria formar a dupla de "outlaws" para fazer concorrência ao par que no filme é trespassado por uma chuva de balas. (...) O momento de Afonso é interrompido por Sofia, que lhe agarra a cintura e encosta a cabeça ao de leve nas suas costas. Afonso procura as pequenas mãos da sua Sofia. Acabam por sair de casa, à pressa, a correr de mãos dadas por entre a chuva “molha todos”. Ela, em pés de lã, procura desviar-se das poças de água que mais parecem pequenos lagos. Ele faz questão de os pisar na tentativa de salpicar Sofia. Ouvem-se pequenos gemidos de menina que acompanham cada splash! E a risada consequente de Afonso acontece. Seguem pela calçada, apressados, por entre as cidades dentro da cidade. Sofia olha Afonso e perde-se nele. Tudo pára nesses momentos, o fixar de determinada expressão alheia dele e o guardar dentro dela de um sorriso, ou até de um bocejo. A expressão física dele foi das primeiras coisas que a agarrou, a forma como ele mexia as mãos, como se fosse um ser invertebrado, quando falava; as caretas, de uma cara cedo prometida a rugas fáceis, que sistematicamente fazia; a forma como se assoava com o lenço que tinha as suas inicias bordadas, dado pela mamã; ultimamente era nas mãos grandes de Afonso que Sofia encontrava escondidas sempre as suas.
A minha vista não os alcança mais. Equaciono as mais diversas realidades, o passo apressado de encontro a um autocarro que já partiu sem eles, o apanhar do táxi, eles completamente ensopados seguem viagem, enquanto se secam em beijos. A certeza ganha morada em mim quando sinto que a cidade mudou com eles, e com os demais que existem como eles. A paz armada cai por terra, dando lugar a tranquilidade do amor.

sexta-feira, abril 08, 2005

In A Manner Of Speaking


Makes you want what you can't have... Posted by Hello

Os Tuxedomoon apresentam-se em Portugal nos próximos dias 12 e 13 de Abril. O regresso dividido entre Lisboa e Famalicão mostra 30 anos... revisitados.
Cá os espero.

In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing
In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you
Is beyond words

O give me the words
Give me the words
That tell me nothing
O give me the words
Give me the words
That tell me everything

In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrified
So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.


tuxedomoon

domingo, abril 03, 2005

Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera


Ki-duk Kim Posted by Hello

11 Abr: 14h30, 17h, 19h30, 22h no Ávila

sábado, abril 02, 2005

O regresso de Itália


Nicola Conte Posted by Hello

9 de Abril - Aula Magna - Apresentação de "Other Directions".

«jazz dos anos 50; bossa dos anos 60; bandas-sonoras italianas dos anos 70».

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