quinta-feira, dezembro 29, 2005

SALVEMOS O CINEMA EUROPA



http://www.soscinemaeuropa.blogspot.com/

domingo, dezembro 18, 2005

365 - Um texto para o DN JOVEM



Já não entro em tua casa faz quase um ano. Não sei ao certo quantos meses passaram, nunca fui aquele tipo de pessoa que conta os dias e consequentes semanas que se transformam em anos de namoro, ou sabe de cor e salteado o significado dos feriados. Nem me recordo da última vez que te vi, ou pelo menos gosto de me habituar a essa ideia. Não porque tenha sido mau ver-te, mas afinal foi o nosso derradeiro encontro.
Ficou-me a imagem da pele quase a partir-se, das mãos que persistiam em alcançar as minhas e de um sorriso alheado, sem direcção, que inconsciente até me tratou pelo primeiro nome. Na ingenuidade digna de uma qualquer adolescente fiquei feliz por me teres reconhecido, ou por me fazeres esse favor, o de pensar que até te lembravas do meu nome e dos outros anos em que te ia visitar lá a casa.
Mas já não o faço mais. Morreste-me quando estava longe, mais precisamente do outro lado do mundo e não te fizeste sequer ouvir. Nem pela boca daqueles que continuaram por cá. Guardo meras impressões de descrições alheias. Pessoas que te viram e ficaram com uma discutível memória de ti. Eu decidi guardar aquele sábado, há não sei quantos meses atrás. Tu já na cama, mas ainda sem lhe estares amarrada e com uns olhos envelhecidos, que de castanhos passaram a cinza. E tu doce, com a santinha amarela fluorescente ali ao lado, a pedires-lhe que alguém pedisse por ti. E até eu que só rezo quando tem mesmo de ser, rendi-me a dita santa incandescente e rezei-te. Nada mudou à minha volta. Apenas um regresso de avião já avisado de morte. Passou a Páscoa, o teu mês de anos e agora está quase a chegar o Natal dos Hospitais, e torna-se impossível lembrar-me que fazias questão de ver, teimavas até que alguém te ligasse a maldita televisão e ficavas ali rendida.
A verdade é que embora se aproxime um novo ano, continuo sem saber contar dias e muito menos me recordo de datas de aniversários. Mas, curiosamente lembro-me que fazias anos em Junho e que poucos meses antes, sorrateiramente, te apagaste sem eu ver.

catarina medina

sexta-feira, dezembro 16, 2005

That is why i want a coin operated boy...



coin operated boy
sitting on the shelf he is just a toy
but i turn him on and he comes to life
automatic joy
that is why i want a coin operated boy

made of plastic and elastic
he is rugged and long-lasting
who could ever ever ask for more
love without complications galore

many shapes and weights to choose from
i will never leave my bedroom
i will never cry at night again
wrap my arms around him and pretend....


The Dresden Dolls

quinta-feira, dezembro 15, 2005

As pessoas que vivem debaixo dos fatos que animam a criançada...



Desde miúda que tinha pena quando via o Mickey em carne e osso, ou o Pai Natal na rua, ou um qualquer desgraçado no supermercado a fazer figura de otário vestido de macaco só para que se vendam mais flocos de chocolate às criancinhas facilmente impressionáveis. Regra geral dá-me para rir, tenho uma espécie de poder, eu vejo para além do fato, da mascára e então penso em alguém com 18 anos que quer ir viajar e está a juntar uns trocos, ou uma miúda que acabou de fugir de casa. Construo os cenários mais manhosos na minha cabeça e sempre que estas pessoas que se vestem de cachorro quente, ou donald e derivados tem um je ne sais quoi de ar pedófilo, qualquer coisa como vinde a mim criancinhas! (não devia dizer estas coisas com o Natal tão perto e às ruas invadidas de mascarados, cá para mim ainda tem um sindicato e depois veem-me espancar ou pedir a quota em atraso). Mas pensem nisto, sempre que nos próximos dias virem alguém vestido assim, equacionem a vida da pessoa e divirtam-se um bocado! Ah! E acima de tudo aceitem o folheto que o dito ou dita vos der, porque é falta de respeito pelo trabalho da pessoa não o fazer! E depois digam, obrigado.

Os dias ficam melhores, num instante.

sábado, dezembro 10, 2005

Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.



"Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar."
F.P.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

É tempo de expurgar os males do mundo! Feliz Natal!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Une chanson d'amour...



Homme: Ecoute, tu es formidable, mais je ne ressens rien de plus que l'amitié pour toi. Tu comprends?

Femme: Je comprend. Merci d'être franc.

ou

Femme: Ecoute, tu es formidable, mais je ne ressens rien de plus que l'amitié pour toi. Tu comprends?

Homme: Je comprend. Merci d'être franc.

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